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Glossário para atiradores de carabinas: entenda todos os termos mais usados

Se você já pratica tiro esportivo com carabinas, sabe que existe todo um vocabulário próprio, né? E muitas vezes quem está começando ou mesmo quem já tem alguma experiência pode acabar se confundindo com tantos termos técnicos. Pensando nisso, montamos este glossário com as expressões mais usadas no meio, especialmente por quem realmente entende do assunto e busca evoluir ainda mais na prática. Continue a leitura e conheça os principais termos utilizados no tiro esportivo:

1. Chumbinho

Munição padrão para carabinas de pressão. O chumbinho é um projétil que exige escolha cuidadosa conforme o tipo de tiro: precisão, impacto ou velocidade. As principais variações são: cabeça chata, ponta oca, ponta aguda e esférico.

2. Coronha

Parte da carabina que apoia o ombro e proporciona estabilidade no disparo. Pode ser feita de madeira, polímero ou materiais compostos. Quem atira sabe: a ergonomia da coronha interfere diretamente na precisão.

3. Gatilho 

Mecanismo que, ao ser acionado, libera o disparo. Muitos atiradores ajustam a sensibilidade do gatilho conforme a modalidade de tiro, buscando conforto e maior controle.

4. Alça e massa de mira

Conjunto essencial para a visada. A massa de mira fica na ponta do cano e a alça, mais próxima do atirador. O alinhamento correto entre essas duas partes é determinante para acertar o alvo.

5. Trilho

Estrutura na parte superior da carabina onde se fixam acessórios como lunetas ou red dots. Pode ser do tipo Dovetail (11 mm) ou Picatinny (20 mm). Saber a diferença evita dor de cabeça na hora de comprar acessórios.

6. Luneta

Óptica utilizada para ampliar a imagem do alvo e proporcionar maior precisão nos disparos de longa distância. A regulagem da luneta (paralaxe, zoom, retículo) é quase uma arte à parte dentro do tiro esportivo.

7. FPS (pés por segundo)

Unidade que mede a velocidade do chumbinho ao sair do cano. Quanto maior o FPS, maior a velocidade, mas não necessariamente a precisão. É preciso equilibrar velocidade, peso do projétil e finalidade do tiro.

8. Blowback

Mais comum em pistolas de airsoft, mas também presente em algumas armas de pressão, é o recuo gerado mecanicamente após o disparo, simulando a sensação de tiro real. Não interfere diretamente no desempenho, mas muitos atiradores gostam pela “pegada” mais realista.

9. PCP 

Sistema de funcionamento das carabinas que utiliza ar comprimido pré-carregado em um cilindro. As carabinas PCPs são queridinhas entre atiradores experientes por proporcionarem tiros potentes, estáveis e sem recuo.

10. Quebra de cano

Ação em que o atirador “quebra” o cano para comprimir a mola, preparando a carabina para o próximo disparo. Esse processo é necessário em carabinas spring (mola helicoidal). 

11. Agrupamento

Termo usado para descrever a proximidade dos disparos em relação ao centro do alvo. Quanto menor o agrupamento, maior a precisão do atirador e da carabina. Um dos objetivos de quem leva o esporte a sério.

12. Calibre

Medida que indica o diâmetro interno do cano da carabina e, consequentemente, o diâmetro do chumbinho utilizado. No tiro esportivo, os calibres mais comuns são o 4.5 mm (.177) e o 5.5 mm (.22). O 4.5 mm é preferido para tiros de precisão, enquanto o 5.5 mm oferece mais impacto. Escolher o calibre certo depende do objetivo: perfuração, precisão ou potência.

13. Gás Ram

Sistema de propulsão que substitui a tradicional mola helicoidal. O Gás Ram é um cilindro pneumático que oferece uma série de vantagens: menor vibração, maior durabilidade e um ciclo de disparo mais suave e silencioso. Muito valorizado por atiradores que buscam mais conforto e precisão nos tiros.

14. Recuo

Movimento de “tranco” que a carabina faz para trás após o disparo. Apesar de menos intenso do que em armas de fogo, o recuo influencia na precisão e no conforto do atirador. 

15. Câmera de compressão

Parte interna da carabina onde ocorre a compressão de ar que impulsiona o chumbinho. 

16. Válvula reguladora

Componente presente em algumas carabinas PCP que regula a quantidade de ar liberado por disparo. Essencial para manter consistência e evitar desperdício de ar, melhorando o agrupamento e otimizando o cilindro.

17. Cronógrafo

Equipamento usado para medir a velocidade do chumbinho ao sair do cano (FPS ou m/s). Muitos atiradores usam o cronógrafo para testar configurações, regular pressão e checar se a carabina está dentro dos limites permitidos em competições.

18. Pistão

Peça interna que comprime o ar antes do disparo, presente principalmente nas carabinas de mola ou Gás Ram. O tipo e o estado do pistão afetam diretamente a força e a suavidade do tiro.

19. Retículo

Marca ou cruz que aparece na ocular da luneta e serve de referência para o atirador mirar. Existem vários tipos: duplex, mil-dot, BDC... Cada um com suas vantagens dependendo da distância e da modalidade.

20. Zerar / Zeramento

Processo de ajustar a luneta ou mira para que o ponto visado coincida com o ponto atingido. Muito usado a expressão "zerar a luneta". O zeramento varia conforme distância, tipo de munição e regulagem da carabina.

21. Puxada de gatilho

Expressão bem popular entre os atiradores para definir o movimento de acionar o gatilho. Uma boa puxada deve ser suave, progressiva e sem “trancos”, garantindo mais precisão.

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